PAUSA

Agosto 2008



Aroma disperso no ar
Uma pausa frente ao mar
Chegou a hora de degustar
A espetada... Não pode faltar





Bolo de Caco, manteiga de alho
Só na Madeira "Sei o que Valho"
São delícias da ilha, de encantar
Para provar... Teremos que voltar



E em S. Vicente
O olho não mente...



Versos de MConceição

MERCADO DOS LAVRADORES

Ilha da Madeira - Funchal 2008 / 2009
Mercado do Peixe









Gaiado Seco

Atum

Peixe Gata Seco

MERCADO DOS LAVRADORES

Madeira - 2008

O Mercado dos Lavradores, situado na cidade do Funchal, é visitado diariamente por muitos funchalenses e turistas.

Foi construído na década de 30, no século XX, e a sua bela arquitectura é uma mistura de estilos "Art Deco" e "Modernismo".



A riqueza de cores e cheiros, o asseio e a simpatia dos vendedores torna aliciante percorrer os espaços do mercado que envolvem um pátio inteior aconchegador e rico em elmentos decorativos.

Maracujás de vários sabores

Frutos diversos entre flores

Ninguém resiste sem comprar

Depois de provar

Versos de: MConceição

Não visitar o mercado

É deveras um pecado

Teus olhos vão-se deliciar

Tua boca degustar...

Versos de: MConceição

BORDADOS DA MADEIRA

Abril - 2009

O bordado da Madeira tem uma identidade própria, com desenhos bem característicos.
Executados à mão pela mulher madeirense, vão desde toalhas muito ricas até aos lenços de mão.

Foi a partir de 1850, com a Exposição da Indústria Madeirense, que os bordados começaram a ser mais conhecidos na Europa e em especial na Inglaterra graças a Miss Phelps, filha de um comerciante Inglês residente no Funchal.

A rainha Vitória de Inglaterra, ao tomar conhecimento da qualidade destes bordados, convida os industriais da ilha a exporem na Exposição de Londres em 1851.

Em 1900, os bordados da Madeira são introduzidos na América.





Os bordados são feitos pelas bordadeiras em suas casas, depois dos estampadores os terem desenhado.



Os tecidos usados nesta indústria, são o linho, o algodão, a seda natural e o organdi.

PORTO MONIZ

Francisco Moniz, o Velho, natural do Algarve e de ascendência nobre, é considerado um dos primeiros povoadores de Porto Moniz.

Foi casado com Filipa da Câmara, neta de João Gonçalves Zarco que descobriu a Madeira em 1419, com Bartolomeu Perestrelo.





Piscinas naturais da Vila de Porto Moniz



Piscina fabulosa. Antes de comer as melhores espetadas da Madeira, num restaurante de Porto Moniz, tenho que passar umas horas a nadar nesta maravilhosa piscina de água salgada.

CURRAL DAS FREIRAS

Agosto 2005

No início da ocupação da Ilha da Madeira, este lugar era conhecido como Curral da Serra, rico em pastagens.

Está localizado no centro da ilha e é rodeado de montanhas muito altas e íngremes, o que dificultou sempre o seu acesso até aos dias de hoje.

Por volta de 1492 / 1497, passou a ser designado como Curral das Freiras em virtude das freiras de Santa Clara passarem a ser as proprietárias destas terras.

Mais tarde, em 1566, a cidade do Funchal foi atacada e saqueada pelos corsários franceses. Perante o ataque, as freiras refugiaram-se neste local que, na época, era de acesso muito difícil e pouco conhecido.



Uma via actual, com um túnel que atravessa a montanha, permite agora chegar mais facilmente, ao Curral das Freiras.

O turista opta pelo acesso antigo. A estrada, recuperada, muito estreita e que nos leva a percorrer até ao cimo da montanha, para depois descer, com curvas e contracurvas constantes, por vezes apertadas, é magnífica e arrepiante.

Do miradouro da Eira do Serrado avista-se lá muito em baixo o Curral das Freiras, a montanha que a rodeia e o serpentear da sua estrada de acesso.

O panorama é arrebatador



A 1 de Novembro, celebra-se a festa da Castanha na Vila do Curral das Freiras. Os seus habitantes aproveitam a castanha para fazerem licores, bolos, pudins e sopas.

ARRAIAL

Ilha da Madeira
As Festas no mês de Agosto



Ribeira da Janela - 2006

S. Vicente - 2004

Porto da Cruz - 2007

Srª do Monte - 2004

O MAR DO PORTO DA CRUZ

Madeira - Agosto 2007

O Homem e o Mar

Homem livre, o oceano é um espelho fulgente
que tu sempre hás-de amar. No seu dorso agitado,
como em puro cristal, contemplas, retratado,
teu íntimo sentir, teu coração ardente.

De: Charles Baudelaire, in "As Flores do Mal" Tradução de Delfim Guimarães

Noivas

Quantas noivas tens para casar?

Ó Mar!

Tantas que não consigo contar.

Noiva entre a escarpa escondida.

Noiva disfarçada, perdida,

nos murmúrios da terra indefinida.

Véu que chega às ondas brancas do mar.

Beleza sem igual a contemplar,

beleza que não deixo de visitar.

Ó Mar!

Temos cumplicidade no ar,

vendo sempre noivas por casar.

De: MConceição