segunda-feira, 9 de julho de 2012

MUSEU DA BALEIA - 2ª Parte

Ilha da Madeira - Maio de 2012
Vila do Caniçal e o seu museu















Com a abertura do Museu da Baleia, num edifício projectado para esse fim, os madeirenses quiseram realçar a importância que a Vila do Caniçal teve na economia da ilha nos meados do século XX. 
Os pescadores de baleias são aqui homenageados.




O AMBAR-CINZA ou âmbar-gris
É uma substância sólida, gordurosa e inflamável.

O âmbar é uma secreção produzida nos intestinos da baleia Cachalote devido principalmente à ingestão de lulas e de chocos. No momento em que é extraído cheirra muito mal, no entanto, com a exposição à luz altera-se para um odor doce e terroso.

É utilizado como fixador em perfumaria e para fins medicinais. Outra utilização corrente é a sua ingestão como afrodisíaco (misturado com açucar ou numa solução alcoólica). Pela sua raridade o seu preço é hoje elevado.

Actualmente, com a proibição da pesca da baleia em quase todo o mundo, o âmbar-cinza foi substituído por uma versão sintética.


ARTESANATO
Alguns pescadores do Caniçal aproveitaram os dentes de Cachalote ou os ossos para representarem momentos relacionados com a caça à baleia.
























Em 1981 é proibida, em Portugal, a caça à baleia.

Em 1986 o mar do Arquipélago da Madeira, até às 200 milhas da costa, passou a ser uma área protegida das baleias, golfinhos e de outras espécies, tal como a Foca-Monge do Mediterrâneo (lobo marinho).




2 comentários:

  1. Aprendo sempre que aqui venho. E que imagem esta última: exuberante.
    Abraço.
    Gilson.

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  2. E apanhou o meu avô na foto dos baleeiros :)!

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